quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Algo mudou...

Algo mudou dentro de mim...
As lágrimas secaram em meus olhos
A candura envelheceu em meu rosto
A pureza se esvaiu por meus poros
A inocência morreu em meu corpo...
A certeza se fundiu em minha mente
A dúvida parasitou em meu peito
A coragem se desfez em minhas mãos
E a fraqueza se perdeu nos vãos dos dedos...
Uma barreira se fez ao meu redor
E tudo agora se faz longe, distante
Tudo é só e tão somente
Vida real e fascinante...
A canção emudeceu em meus lábios
O sonho se dissipou ao vento
Os conceitos tomaram outras formas
O certo e o errado ficaram ao relento...
A fé se rompeu em minhas faces
A oração findou-se ao despertar
E tudo que resta são obras
Do fogo, terra, água e ar...
Algo mudou aqui dentro
E toda beleza se desfaz
Junto às fraquezas dos sentimentos
Em favor da certeza do que sou capaz...
E uma barreira grossa me afasta
Me protege, me aninha
E dentro de mim sou devassa
Pura, rosa ou daninha...
Basta poder, querer ou necessitar
Pois em cada ser
Bem e mal tem o mesmo lar...
Ago mudou dentro de mim
Nada me surpreende
Nada me dói
Nada me sente...
Apenas eu sei
Não o que mudou, mas o que sou agora
O que se ergue ou se evapora
O que renasce, o que tem fim
E a forma que se mostra
O que está dentro de mim...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Importante

" Todos os cheques deverá ser consultados pela telecheque, carimbados e assinado pelo supervisor, fiscal de caixa ou gerente da loja.
Os cheques que não consultados pela telecheque e assinados pelos mesmos passará a ser de responsábilidade do operador de caixa.
Obrigada.

Att: Departamento de financeiro. "


- O que o senhor acha disso gerente?
- É, está meio confuso.

Confuso???!!!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Quanto de pão???


Outro dia estava tranquilamente conferindo o caixa de uma colega (tendo em vista que sou uma operadora de caixa do tipo TAPA BURACO, só entra em ação quando alguém sai), quando um amigo empacotador foi, à pedido do segurança, pegar os pães para o café.
- Colega, faz um favor pra mim? - disse o segurança-
- Claro.
- Vai na padaria e pega dois sacos de pão francês.
- Ok.
Com grande boa vontade ele logo voltou com os sacos de pão.
- Isso. Muito obrigada camarada. Agora pode pesá-los.
Após tirar os sacos da balança o segurança perguntou:

- E então? Quanto temos de pão?

- Dois sacos.

Pois é, ha quem não acredite nessa história, e ainda ha quem duvide de que a resposta foi séria.
Mas foi, meu amigo respondeu inocentemente com a maior certeza de que era essa a resposta certa para a questão. Depois quando digo que só convivo com doido...hahahahahahaha

domingo, 8 de maio de 2011

E a cabeça da gente pira!...



Após três anos longe do supermercado, no final do ano passado voltei.
Como diz o ditado: Um bom filho à casa torna.
Desta vez, graças à experiência já adquirida, não tenho tido muitos problemas com a feira. Acho que aprendi a reconhecer um côco ou uma goiaba.
Porém, quanto mais experiência mais problemas...
Fim de mês, pessoal recebendo o salário, só correria!
Passa cartão, resolve reclamação de freguês, ajuda a colega ao lado (novata), vê saldos, Compras e mais compras durante nove horas...
Grande parte dos clientes deixa de lado a moeda para pagar suas contas no cartão, e como um ritual sempre fazemos a mesma pergunta:
- Crédito ou débito?
Assim evitamos enganos e transtornos fazendo transações erradas.
Final do mês passado lá estava eu, nesta maratona, quando por volta das oito da noite um casal passou no meu caixa, e eu logo perguntei com o pagamento em mãos:
- Crédito ou débbito?
Alguns segundos se passaram até eu entender o motivo de tanta risada.
Não era crédito, nem débito, mas sim, uma nota de R$ 50,00 que eu segurava!!!
É mole???
Depois quando eu digo que chega uma hora que a cabeça pira ninguém acredita, mas pira mesmo, e por fim, a gente vira motivo de chacota!

quarta-feira, 9 de março de 2011


E é assim...
A vida passa.
Mudam-se os personagens, as histórias, os cenários, e sentimos falta dos bons momentos...
Aqueles momentos que ficam eternamente na memória, como se não pudessem se apagar...
Momentos que jamais teriam fim se a vida não fosse tão inconstante, se as pessoas não encontrassem outros caminhos, se não fosse preciso mudar...
Momentos que fazem a famosa saudade, daqueles que amamos, que faziam parte das nossas vidas, das nossas histórias, e agora estão em outro roteiro, bem distantes, presentes apenas em nossa memória e por vezes em nossos coraçãoes...
Saudades...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011


"... Os poetas são espertos, pois encontram em seus pensamentos o alimento perfeito para sua alma...
... e assim ajudamos a saciar a fome daqueles que enxergam uma folha de papel apenas como um utensílio..."

Por: Juliana Eiras